De modo geral, as doenças têm muito a ver com a forma como o paciente vive e é muito comum que as pessoas só se preocupem de fato quando estão sentindo algum desconforto, mas importante: existem doenças que podem ser evitadas, se cuidadas e diagnosticadas previamente, e outras que muitas vezes não apresentam sinais prévios, como os acidentes vasculares, por exemplo, onde os fatores de risco como hipertensão ou obesidade são relevantes.
Segundo o infectologista e médico da Hi Technologies, Bernardo Almeida, as doenças cardiovasculares vêm ganhando cada dia mais espaço entre o público feminino, isso porque há cada vez menos diferenças nos estilos de vida. "Essas doenças eram mais predominantes entre os homens, mas hoje as diferenças no estilo de vida dos homens e mulheres vêm diminuindo progressivamente, apesar de ainda haver diferenças relacionadas ao gênero", alerta.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares, representadas principalmente pela doença cardíaca isquêmica e acidente vascular cerebral, são a maior causa de morte no mundo. Desses, 90% dos casos poderiam ser evitados, se alguns fatores de risco fossem controlados, como tabagismo, pressão alta, alterações do colesterol, obesidade e estresse crônico, de acordo com a Sociedade Brasileira de Doenças Cardiovasculares (SBDCV). "Atitudes simples no dia a dia podem evitar vários tipos de doenças e melhorar a qualidade de vida, como parar de fumar, praticar atividades físicas, aderir uma alimentação saudável e manter o controle de doenças como hipertensão e diabetes", ressalta Almeida.