Polícia investiga sequestro do filho do prefeito de Barra do Mendes

A polícia da cidade de Barra do Mendes, investiga o sequestro do filho do prefeito, um adolescente de 16 anos. Segundo a assessoria da administração municipal, o caso aconteceu na terça-feira (20) e foi libertado no dia seguinte, sem ferimentos. Ele já está com a família.

A vítima foi libertada do sequestro após mais de 24 horas de negociação e pagamento de resgate. O valor não foi divulgado e as negociações foram feitas pela família. O adolescente e testemunhas devem ser ouvidos para ajudar a identificar os suspeitos.

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) não detalhou informações sobre o caso, para não atrapalhar as investigações.

Sequestro

A assessoria da prefeitura de Barra do Mendes informou que o adolescente foi sequestrado por um grupo de criminosos que invadiu a fazenda da família, que fica na zona rural da cidade, na tarde de terça. Antes de levarem o rapaz, de acordo com a assessoria, os suspeitos renderam o caseiro da propriedade e o obrigaram a ligar para o adolescente, que saiu da casa da família e foi até o local.

Chegando na fazenda, o filho do prefeito também foi rendido e acabou sendo levado pelos criminosos. A assessoria informou que o sequestro só foi descoberto depois que o prefeito tentou falar com alguém na propriedade e não conseguiu. Ao chegar na fazenda, ele encontrou o caseiro amarrado.

A assessoria da prefeitura disse, ainda, que o telefone e a energia elétrica da propriedade foram cortados pelos suspeitos. Os criminosos entraram em contato com a família do adolescente e pediram dinheiro para devolver o adolescente.

A assessoria da prefeitura informou que as negociações se estenderam até a quarta-feira (21) e que o prefeito seguiu a orientação dos criminosos, levando o dinheiro do resgate na cidade de Central, que fica a cerca de 75 km de Barra do Mendes.

O adolescente foi liberado sozinho em Souto Soares, que fica perto de Barra do Mendes. A assessoria da prefeitura informou que ele jovem não soube dizer o local do cativeiro, porque não conhece a região onde estava.

Irecê Notícias, com informações do G1