A Polícia Civil e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Irecê negaram, nesta quarta (13), a existência de um esquema de extorsão contra comerciantes na cidade.

As declarações foram divulgadas após reportagem do Informe Baiano relatar que empresários estariam sendo obrigados a pagar uma “taxa de segurança” a grupos ligados ao tráfico de drogas.

A matéria do Informe Baiano dizia que comerciantes de Irecê entraram em contato com o portal nesta quarta (12) e fizeram uma grave denúncia. Eles relataram que estariam sendo obrigados a pagar uma “taxa de segurança”, que pode chegar até 500 reais por mês.

Em nota, a Polícia Civil informou que não há registros formais sobre a suposta cobrança e que buscou informações junto à CDL para apurar a procedência da denúncia. A corporação também destacou a importância do jornalismo, mas afirmou que a notícia “não condiz com a realidade vivida na cidade de Irecê”.

Já a CDL, que representa mais de 500 lojistas na região, declarou não ter conhecimento de qualquer cobrança desse tipo por parte de empresas de segurança privada e classificou a informação como “estranha”.

A entidade reforçou que mantém uma parceria consolidada com as forças de segurança pública, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar, e garantiu que os lojistas da cidade não enfrentam essa situação.

As autoridades e a CDL reafirmaram o compromisso com a segurança pública e orientam que qualquer tentativa de extorsão seja denunciada.

Você pode conferir a matéria original no site do Informe Baiano.