A Polícia Federal cumpriu na manhã da última quinta (5), em município da região de Irecê, mandado de busca e apreensão de um alvo que compartilhava arquivos de imagens e vídeos de abuso sexual infantojuvenil por aplicativo de mensagens.
A identidade e a localização do criminoso não foram divulgadas pela polícia. O caso segue sendo investigado em sigilo.
A investigação foi iniciada em 2022, a partir de denúncia da ONG voltada à segurança da navegação na internet, que constatou a existência de grupos em aplicativo de mensagens voltados ao tráfego e venda de mídias contendo cenas de abuso sexual infantil.
Durante as investigações, foi possível constatar que um morador de um município da microrregião de Irecê foi responsável pela divulgação de grande quantidade de arquivos relacionados ao abuso sexual de crianças.
A recente Lei 14.811, de 12 de janeiro de 2024, que também fez a previsão do crime de cyberbullying, entre outras modificações, incluiu o crime de armazenamento de mídias de abuso sexual infantil no rol de crimes hediondos, de modo que o autor desse tipo de delito deixa de fazer jus, por exemplo e nos casos específicos, à fiança e a outros benefícios processuais.
A investigação segue agora para analisar o material arrecadado em posse da pessoa investigada e as penas somadas para os tipos penais em questão podem chegar a 15 anos de prisão.