• IFBA de Irecê divulga nota em respeito a greve dos professores e técnicos em educação
• IFBA de Irecê anuncia fim da greve e retorno das aulas para quarta (03)

Desde o dia 03 de abril, os Institutos e Universidades Federais estão em greve. Professores e servidores reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Em Irecê, os servidores se reuniram em assembleia para definir a adesão à greve em 20 de março, onde destacaram o descaso do Governo Federal em relação ao atendimento de suas reivindicações. Eles reivindicam reajustes nos auxílios alimentação, transporte, saúde e reajustes salariais para o período de 2024 a 2026. O campus de Irecê aderiu a greve já no dia 03 de abril.

Até hoje (17) os servidores do campus de Irecê já realizaram reuniões com a gestão, com os alunos e com os pais para coloca-los à par da situação que vem ocorrendo no país. Definiram também um calendário de atividades durante a greve. O comando de greve preparou um boletim para informar todos os cidadãos, além de ter criado uma página no Instagram onde todas as informações são disponibilizadas: @comandodegreveirece2024.

As atividades já planejadas e divulgadas começam hoje e vão até o dia 25 de abril.

·         17/04 – Cine Greve – às 09h no auditório do campus Irecê

·         18/04 – Ato Público – às 09h em frente ao Banco do Brasil

·         23/04 – Mutirão para doação de Sangue – no Hemoba de Irecê

·         24/04 – Assembleia Local – às 09h no auditório do IFBA

·         25/04 – Roda de conversa sobre Educação Profissional e Tecnológica – às 09h no IFBA

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia (IFBA) estão em greve, com todas as atividades paralisadas, incluindo o campus de Irecê. Ao todo são 477 instituições em greve no país.

O movimento foi construído pelos trabalhadores da educação pública federal. O Governo abriu rodas de diálogo, mas as negociações não obtiveram êxito, o que levou os servidores a decidirem pela paralisação. A categoria reivindica aumento salarial de 22% dividido pelos próximos 3 anos, com 7,06% em cada ano, começando em 2024.

O Ministério da Educação declarou através de assessoria de imprensa que vem “envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação”. Segundo o MEC, o governo deu um ajuste de 9% para todos os servidores no ano passado. Ainda assim, mesmo com o reajuste, o déficit dos salários é de 32% e 22% para técnicos administrativos em educação e professores respectivamente. Para 2024, o governo ofereceu um reajuste de 0%.