O motivo da oferta reduzida é que, além de o Agreste Pernambucano ainda estar no início da colheita, as roças de Irecê tiveram significativas perdas de produtividade, devido ao clima seco. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as chuvas de janeiro acumularam apenas 25,4 mm, valor 78% menor que a normal climatológica da região (de 117,2 mm).
A baixa umidade, atrelada às altas temperaturas, prejudicou o desenvolvimento das plantas e favoreceu a incidência de traça-do-tomateiro. Segundo colaboradores, as produtividades médias atuais são de 200 cxs/mil plantas, quando o normal para a região seria de 250 cxs/mil plantas. Além disso, na semana passada (18 a 22/02), as chuvas interromperam as atividades de colheita em alguns dias, favorecendo ainda mais as cotações, as quais ficaram na média de R$ 47,75/cx – 15,81% superiores às da semana passada.